Legislação adia votação sobre fim de rodízio das funerárias
março 18, 2015Final de semana dedicado ao Sítio Cercado.
março 20, 2015O debate que decidiu pela tramitação normal, e não em regime de urgência, do projeto de lei 005.00049.2015, cujo teor é a revogação da lei 14.223/2013 (que cria a Ouvidoria), foi acalorado no plenário da Câmara de Curitiba. Paulo Salamuni (PV), presidente do Legislativo quando o processo eleitoral foi iniciado, defendeu que tudo ocorreu na maior lisura e transparência possível. “Não há um único fato que desabone a escolha do ouvidor do município”.
Jorge Bernardi (PDT), autor do projeto e do requerimento para que tramite em regime de urgência, classificou de “viciado” o processo. “Se estamos prontos para escolher o ouvidor, não pode ser a partir de um processo que chegou até aqui irregular.
O apontamento é uma referência a casos citados pela Femotiba (Federação Democrática das Associações de Moradores, que alegava que pessoas teriam votado, na etapa de formação da comissão eleitoral, em nome de entidades que não representariam de fato.
Pier Petruzziello (PTB), que dirigiu a comissão encarregada de coordenar a escolha dos candidatos ao cargo, rebateu as críticas de Bernardi e Chico do Uberaba. “As principais lideranças jurídicas estão perplexas com a atitude do vereador Bernardi, comentaram isso no Facebook”, disse, referindo-se ao fato de o parlamentar passar a defender a extinção da Ouvidoria. “Eu mudei a minha posição. O processo está eivado erros”, simplificou Jorge Bernardi.
O debate seguiu acalorado. “Estou quase indo à Justiça para que o vereador Bernardi diga onde é que teve maracutaia. Sou advogado tanto quanto vossa excelência”, exclamou Pier Petruzziello. O parlamentar, que pelo segundo ano consecutivo preside a Comissão de Legislação, classificou como uma “tragédia” o mandato de Bernardi.