Recursos Hídricos de Curitiba
fevereiro 11, 2015O vereador PIER esteve vistando algumas unidades de saúde de Curitiba
fevereiro 25, 2015O Dionisio era assim, alegre, brincalhão, duro nas colocações, firmes nas atitudes. Não é porque morreu é que o cara ficou bom, é porque ele era bom mesmo. O conheci em meados dos anos 90, naquele período eu era aluno da tia Sueli, como era conhecida a professora de língua portuguesa Sueli, lá no Colégio Positivo Júnior. De lá para cá o tempo não nos afastou mais, ele sequer me conhecia, mas eu o conhecia muito bem, ouvindo rádio, vendo ele no Couto. Fui crescendo e então o futebol nos aproximou, eu conselheiro do Coritiba, ele comentarista esportivo, e aí não paramos mais. Me tornei vereador em 2012, ele então, passou a atuar como assessor na Câmara de Curitiba, só que de um outro vereador, o meu amigo Edemar Colpani que acertou na escolha. Foram dois anos de convivência diária, sempre debatendo a rodada, falando de futebol e política. O que diferenciava o Dionga é que ele era muito firme nas críticas, não tinha essa de tempo ruim, era preto no branco, era justo, era verdadeiro, isso era muito bom nele, dava credibilidade no que falava. Um dia subiu no meu gabinete, como fazia de vez em quando, para me mostrar a revista placar da década de 70 quando jogava no Atlético Mineiro, ele era capa. Emocionado me contou sua história. Era bom ouvir ele que falava mais alto do que eu. Quando me encontrava no parque Barigui, dava um grito :“Fala, vereador, tá em forma hein”, era inevitável continuar correndo, eu tinha que parar para trocar meia dúzia de palavras com ele, que sempre estava com uma companhia diferente.
Sentiremos sua falta, a sua voz estará eternizada no Couto Pereira, nas ondas curtas e médias do rádio esportivo brasileiro. Existem pessoas que apenas passam, outras marcam, o Dionga marcou. Siga em paz, “sangue bom”!