Liderança de Pier no Governo é marcada pelo diálogo

O pacote de ajuste fiscal é um assunto delicado, porque impacta diretamente na vida de toda Curitiba. Há pressão de todos os lados, desde sindicatos, servidores e toda a população.  Diante de todo este cenário, o vereador Pier entendeu que, como líder do governo na Câmara, sua prioridade seria o de promover o diálogo entre todas as partes, para deixar o processo absolutamente transparente.

“Não tem como você fugir do fato de que a cidade e o país passam por uma dificuldade. Curitiba já poderia ter quebrado, ter ficado sem condições de pagar salário para ninguém, como por exemplo no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul. O que os vereadores têm conversado e temos que ser responsáveis com a questão das finanças e votar essas medidas que chamam de amargas. Eu não acho amargas. Amargo é não pagar salário e depois ver professor aposentado chorando porque não tem dinheiro para pagar remédio”, registra Pier.

“Nós temos que dar dois recados agora. Um para os servidores de que nós não vamos prejudicá-los, para dizer que eles são o pulmão da cidade porque trabalham na máquina pública, mas existe mais de um milhão de cidadãos que não são servidores, que, neste momento, estão sendo demitidos ou tendo que demitir, porque infelizmente essa é a situação do país. A população tem que entender quais são os movimentos que serão contrários a esse tipo de reajuste. O servidor também tem que entender isso para não ser usado como massa de manobra. Nós temos que ter muito claro que há uma questão de ideologia. Toda vez que você conversa com um sindicalista existe um discurso de “por que pagar as grandes empresas?”. Ora, você tem que pagar todo mundo. Se está prestando um serviço, a prefeitura tem que pagar. Por trás dessa empresa que o sindicalista acha que só gera lucros, existem pessoas, funcionários de carne e osso que sustentam seus filhos e estão sendo demitidos”, completa o vereador.